quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Honduras


Honduras é um país da América Central, limitado a norte pelo Golfo das Honduras, a norte e a leste pelo Mar das Caraíbas (por onde possui fronteira marítima com o território colombiano de San Andrés e Providencia), a sul pela Nicarágua, pelo Golfo de Fonseca e por El Salvador e a oeste pela Guatemala. Sua capital é Tegucigalpa.


O chamado golpe militar em Honduras em 2009, é um acontecimento em andamento desencadeado quando o Exército, em cumprimento a um Mandado de Prisão emitido pelo Poder Judiciário, prendeu o presidente Manuel Zelaya na manhã de 28 de junho de 2009. Zelaya foi preso em sua residência em Tegucigalpa e detido em uma base aérea nas imediações da cidade. O pedido de prisão foi feito pelo Ministério Público de Honduras. Logo em seguida, ele foi expulso do país, sendo enviado a San José, Costa Rica. A prisão de Zelaya ocorreu cerca de uma hora antes de serem abertas as urnas para uma consulta de opinião não vinculativa, mas não autorizada pelo Poder Legislativo e explicitamente proibida pelo Poder Judiciário de Honduras. A consulta era para saber se os eleitores queriam votar em uma quarta urna nas eleições de Novembro/2009. Nessa urna, os eleitores poderiam pedir a convocação de uma Assembleia Constituinte para o país. Todavia, o Art. 5o. da Constituição de Honduras afirma que uma consulta eleitoral deve ser aprovada por 2/3 do parlamento e organizada pelo Poder Judiciário. Segundo a acusação do Ministério Público de Honduras, Zelaya não respeitou essa norma constitucional ao convocar a consulta e ao não permitir sua fiscalização e organização por parte do Tribunal Eleitoral. Com isso, Zelaya teria incorrido, entre outros, no crime de "Traição à Pátria". O crime de "Traição à Pátria" está contido no Código Penal de Honduras e também no artigo 4o. de sua Constituição Federal, sendo configurado quando alguém usurpa atributos de outros poderes do Estado.
Em Honduras, ao contrário do Brasil, qualquer ocupante de cargo público pode ser processado e até preso preventivamente, caso viole a lei do país. A prisão de Zelaya foi motivada por um pedido do Ministério Público, que já havia iniciado um processo vários meses antes dos fatos ocorridos no dia 28 de junho. O pedido de prisão tinha como finalidade a preservação de documentos importantes ao processo e o receio de que Zelaya fugisse do país. O Supremo de Honduras aceitou o pedido de prisão, mas não se pronunciou sobre o pedido para que fosse declarado que Zelaya não mais era presidente de Honduras.
Após a aprovação no Congresso de uma suposta carta de renúncia de Zelaya, cuja autenticidade é contestada, Roberto Micheletti, também membro do Partido Liberal de Zelaya, foi eleito pelo Congresso Nacional na tarde de 28 de junho para presidir a nação até as eleições de 29 de novembro. Durante sua posse, Micheletti foi recebido com aplausos pelos outros parlamentares ao denunciar as "repetidas violações da Constituição" do governo de Zelaya. O golpe acabou por fazer com que Honduras fosse suspensa da Organização dos Estados Americanos (OEA) no dia 5 de julho por 33 votos de 34 possíveis.
No dia 29 de junho, a Suprema Corte de Honduras considerou "público e notório" o fato de que Zelaya "não mais ocupava a presidência da República" e ordenou que o processo contra ele transitasse na justiça comum, pois Zelaya perdera o foro privilegiado (reservado ao presidente).
O cardeal católico Óscar Rodríguez Maradiaga, considerado progressista no seio da Igreja, atual arcebispo de Tegucigalpa, afirmou que o plano de Zelaya era se perpetuar no poder e instalar uma ditadura nos moldes de Hugo Chávez. Dom Rodríguez Maradiaga foi professor do presidente deposto e tinha estreitos laços de convivência com ele.
A Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou, por aclamação, uma resolução que condena o golpe de estado e o próprio assessor jurídico do exército, o coronel Herberth Bayardo, confirma que teria sido quebrada a legalidade.
Recentemente, em meados de outubro, Um estudo realizado pelo Departamento de Assuntos Políticos da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as causas da crise em Honduras, concluiu que a destituição de Manuel Zelaya, “foi constitucional e sob as leis do país”. Todavia, Esse relatório, segundo o secretário-geral da ONU, não representa o pensamento daquele organismo, que mantém a resolução votada pela Assembléia-Geral.
O relatório coincide com um estudo elaborado no Congresso dos EUA por uma comissão independente, onde a situação de Honduras também foi considederada legal e constitucional. Baseado nesse relatório, inúmeros congressistas americanos têm pressionado o Governo de Obama a rever sua política internacional frente àquele país.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Região Nordeste


Região Geoeconômica: Nordeste
Estados: AL, BA, CE, MA, PB, PI, PE, RN e SE

Área: 1.558.196 km²
População: 52.191.238 hab.

Densidade: 32 hab./km²
IDH médio: 0,720 médio
PIB: R$ 280.504.256

PIB per capita: R$ 5 498

A região Nordeste é uma região do Brasil com 1.558.196 km² de área e 51.609.027 habitantes. A região Nordeste é curiosamente um pouco menor que o estado do Amazonas, que possui 1.570.745,680 km², e é a terceira região em área. Possui 30.998.109 eleitores (IBGE/2002), o segundo maior colégio eleitoral do país, perdendo apenas para a região Sudeste do Brasil.

Relevo:
Uma das características do relevo nordestino é a existência de dois antigos e extensos planaltos, o Borborema e a bacia do rio Parnaíba e de algumas áreas altas e planas que formam as chamadas chapadas, como a Diamantina e a Araripe. Entre essas regiões ficam algumas depressões, nas quais está localizado o sertão, que é uma região de clima semi-árido.

Clima:
Três dos quatro tipos de climas que existem no Brasil estão presentes no Nordeste, são eles:
Clima Equatorial Úmido: presente em uma pequena parte do estado do Maranhão, na divisa com o Pará;
Clima Litorâneo Úmido: presente do litoral da Bahia ao do Rio Grande do Norte;
Clima Tropical: presente nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão e Piauí;
Clima Tropical Semiárido: presente em todo o sertão nordestino.


Vegetação:
A vegetação nordestina é bastante rica e diversificada, vai desde a Mata Atlântica no litoral à Mata dos Cocais no Meio-Norte, ecossistemas como os manguezais, a caatinga, o cerrado, as restingas, dentre outros, possuem fauna e flora exuberantes, diversas espécies endêmicas, uma boa parte da vida no planeta e animais ameaçados de extinção.

Hidrografia:
O Nordeste possui as seguintes bacias hidrográficas: Bacia de São Francisco, Bacia Parnaíba, Bacia do Atlântico Nordeste Oriental, Bacia do Atlântico Nordeste Ocidental e Bacia do Atlântico Leste.

Cultura:
Tendo sido a primeira região efetivamente colonizada por portugueses, ainda no século XVI, que aí encontraram as populações nativas e foram acompanhados por africanos trazidos como escravos, a cultura nordestina é bastante particular e típica, apesar de extremamente variada. Sua base é luso-brasileira, com grandes influências africanas, em especial na costa de Pernambuco à Bahia e no Maranhão, e ameríndias, em especial no sertão semi-árido.
A riqueza cultural dessa região é visível para além de suas manifestações folclórias e populares. A literatura nordestina tem dado contribuições para o cenário literário brasileiro, destacando-se nomes como Jorge Amado, José de Alencar, João Cabral de Melo Neto, Rachel de Queiroz, Clarice Lispector, Graciliano Ramos e Manuel Bandeira, dentre muitos outros. No Ceará, o movimento da Padaria Espiritual, no fim do século XIX, antecipou algumas das renovações trazidas com o modernismo, no anos 20 do século seguinte.

Região Norte


Região Geoeconômica: Amazônica
Estados: AC, AP, AM, PA, RO, RR e TO
Área: 3.869.637,9 km²
População: 15.023.331 hab. IBGE
Densidade: 3,77 hab./km²
IDH médio: 0,764 médio
PIB: R$ 106.522.233.000
PIB per capita: R$ 7.247
A região Norte é uma das cinco regiões brasileiras. É formada por sete estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. A região Norte está localizada na região geoeconômica da Amazônia entre o Maciço das Guianas (ao norte), o planalto Central (ao sul), a Cordilheira dos Andes (a oeste) e o oceano Atlântico (a nordeste). Na região predomina o clima equatorial com exceção do norte do Pará, do sul do Amazonas e de Rondônia onde o clima é tropical.
Relevo:
O relevo da região Norte é constituído por três grandes unidades:
Planícies e Terras Baixas Amazônicas;
Planalto das Guianas;
Planalto Central.
Clima: Algumas latitudes podem criar uma região com climas quentes e úmidos. A existência de calor e da enorme massa líquida favorecem a evaporação e fazem da região Norte uma área bastante úmida. Dominada assim por um clima do tipo equatorial, a região apresenta temperaturas elevadas o ano todo
Vegetação: Na região Norte está localizado um importante ecossistema para o planeta: a Amazônia. Além da Amazônia, a região apresenta uma pequena faixa de mangue (no litoral) e alguns pontos de cerrado, e também alguns pontos de matas galerias.
Hidrografia: A região apresenta a maior bacia hidrográfica do mundo, a bacia amazônica, formada pelo rio Amazonas e seus milhares de afluentes (alguns inclusive não catalogados). Em um de seus afluentes (rio Uamutã) está instalada a Usina Hidrelétrica de Balbina e em outro de seu afluente (rio Jamari) está localizada a usina Hidrelétrica de Samuel, construída na cachoeira de Samuel. Devido ao tamanho do rio Amazonas, foram construídos três portos durante o curso do rio. Um deles fica no Brasil, localizando-se na cidade de Manaus
Cultura: Com folclore próprio, as grandes atrações são o Festival Folclórico de Parintins, o Círio de Nazaré, em Belém/PA, o Çairé , em Santarém/PA e as danças típicas, Marujada, Carimbó e Cirandas.Como Samba lelê e outros
Na região estão alguns dos teatros mais belos do Brasil, que são: Teatro Amazonas, localizado em Manaus e o Theatro da Paz, localizado em Belém. Uma mistura da arte barroca, rococó e outras artes além de ser o principal símbolo do áureo da borracha, na época em que Manaus e Belém eram as localidades mais ricas do Brasil.

Região Sudeste



Região Geoeconômica: Centro-Sul
Estados: SP, MG, RJ e ES
Área: 924.511,292 km²
População: 77.857.758 hab.
Densidade: 84,21 hab./km²
IDH médio: 0,824 elevado
PIB: R$ 1.213.790.703.000
PIB per capita: R$15.468,00
A região Sudeste do Brasil é uma das regiões definidas pelo IBGE, composta pelos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Esta região é por excelência uma terra de transição entre a região Nordeste e a região Sul. Para se fazer essa divisão foram usados critérios como semelhanças naturais, tais como relevo, clima, vegetação e solo, bem como afinidades socioculturais.
Região mais populosa e rica do Brasil, o Sudeste ocupa 10,85% do território brasileiro. Altamente urbanizada (90,5%), abriga as três metrópoles mais importantes do país, as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além de ser o maior colégio eleitoral do Brasil
Relevo:
Podemos identificar quatro grandes divisões no relevo no Sudeste:
Planícies e Terras Baixas Costeiras
Serras e planaltos do Leste e Sudeste
Planalto Meridional
Planalto Arenito-basáltico
Clima: A região Sudeste apresenta os climas tropical, tropical de altitude, subtropical e litorâneo úmido.
Vegetação: A variedade de tipos de clima permite deduzir que primitivamente existiu uma variedade de tipos de vegetação, hoje em grande parte devastada, devido à expansão agrícola.
Hidrografia: Devido à suas características de relevo, predominam na região os rios de planalto, naturalmente encachoeirados. Entre as várias bacias hidrográficas, merecem destaque:
Bacia do Paraná, Bacia do São Francisco, Bacia do Leste e Bacia do Sudeste-sul.
Cultura: A cultura da região Sudeste é, basicamente, de origem portuguesa. As diversas colônias de imigrantes, com destaque para os italianos e japoneses, também têm forte influência. A influência indígena e africana são marcadas na música e na culinária da região.

segunda-feira, 22 de junho de 2009


Região Geoeconômica: Centro-Sul e Amazônia
Estados: MT, MS, GO e DF

Área: 1.606.371,505 km²
População: 13.269.517 hab.
Densidade: 8,26 hab./km²

IDH médio: 0,815 elevado
PIB: R$ 190.160.672.000
PIB per capita: R$ 14.604


A Região Centro-Oeste é dividida em quatro unidades federativas: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, onde fica Brasília, a capital do país. Com uma área de 1.606.371,505 km², a Região Centro-Oeste é um grande território, sendo a segunda maior região do Brasil em superfície territorial. Por outro lado, é a região menos populosa do país e possui a segunda menor densidade populacional, perdendo apenas para a Região Norte. Por abrigar uma quantidade menor de habitantes, apresenta algumas concentrações urbanas e grandes vazios populacionais.

O relevo da Região Centro-Oeste é composto por três unidades dominantes:
Planalto Central
Planalto Meridional
Planície do Pantanal

Clima: O clima da região Centro-Oeste do Brasil é tropical, quente e chuvoso, sempre presente nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.
Hidrografia: A Região Centro-Oeste é drenada por muitos rios, agrupados em três grandes bacias hidrográficas: Bacia Amazônica, Bacia do Tocantins-Araguaia e Bacia Platina.
Vegetação: Principalmente Cerrado e Floresta Amazônica.
Cultura: A presença indígena é muito intensa no Centro-Oeste. Habitam numerosas tribos inóspitas e em algumas reservas e parques indígenas que podem ser citados: o Parque Indígena do Xingu, que reúne cerca de 20 tribos diferentes, o Parque Indígena do Araguaia, na ilha do Bananal, a Reserva Indígena Xavante e a Reserva Indígena Parecis

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Região Sul



Região Geoeconômica: Centro-Sul
Estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul
Área: 575.315 km²
População: 26.729.883 hab.
Densidade: 46,37 hab./km²
IDH médio: 0,831 elevado
PIB: R$ 356.261.428.000,00
PIB per capita: R$ 13.208,00
É um grande polo turístico, econômico e cultural, abrangendo grande influência européia, principalmente de origem italiana e germânica. A região Sul apresenta altos índices sociais em vários aspectos: possui o maior IDH do Brasil, 0,831, e o segundo maior PIB per capita do país, 13.208,00 reais, atrás apenas da região Sudeste. A região é também a mais alfabetizada, 94,8% da população.

Faz fronteiras com o Uruguai ao sul, com a Argentina e com o Paraguai ao oeste, com a região Centro-Oeste e com a região Sudeste do Brasil ao norte e com o oceano Atlântico ao leste.
Sua história é marcada pela grande imigração européia, pela Guerra dos Farrapos, também chamada de Revolução Farroupilha e mais recentemente pela Revolução Federalista, com seu principal evento o Cerco da Lapa. Outra revolta ocorrida na história da região foi a Guerra do Contestado, de caráter religioso.
Principais exemplos do Relevo:
Planície Costeira ou Litorânea;
Campanha Gaúcha ou Pampa;
Planalto Atlântico;
Planalto Meridional.
Clima: No Brasil, país predominantemente tropical, somente a região Sul é dominada pelo clima subtropical.
Hidrografia: grandes bacias hidrográficas: a bacia do rio Paraná e a bacia do rio Uruguai, ambas subdivisões da Bacia Platina.
Vegetação: Quando muitos geógrafos brasileiros se referem ao sul do Brasil, é comum se lembrar da Mata de Araucárias ou Floresta dos Pinhais e do grande pampa gaúcho, formações vegetais típicas da região, embora não sejam as únicas.
Cultura: A cultura artística da região Sul do Brasil é muito rica, justamente por ter recebido influência de diversas colônias de imigrantes, como os alemães, os italianos, os poloneses e os ucranianos. Os colonizadores foram os primeiros a chegar na região anteriormente habitada pelos povos ameríndios.

Brasil


A Partir deste post, iremos nos aprofundar à respeito das regiões do Brasil.
Falaremos sobre a Política, Hidrografia, Relevo, Economia, Vegetação e Problemas socias e ambientais de cada Região.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Oceanos


Um oceano é um corpo principal da água salina, e um componente principal da hidrosfera. Aproximadamente 71% da superfície de Terra (uma área de uns 361 milhões de quilômetros quadrados) é coberta pelo oceano, um corpo de água contínuo que geralmente é dividido em diversos oceanos principais e mares menores. Mais do que a metade desta área está sobre 3.000 metros (9.800 pés) de profundidade.
Quase três quartos (71%) da superfície da Terra é coberta pelo oceano (Cerca de 61% do Hemisfério Norte e de 81% do Hemisfério Sul). Este oceano global interconectado de água salgada é dividido pelos continentes e grandes arquipélagos em cinco oceanos, como segue:

Oceano Pacífico:
O oceano Pacífico é a maior massa marítima do globo, situada entre a América, a leste, a Ásia e a Austrália, a oeste, e a Antártida, ao sul. Com 180 milhões de km², o Pacífico cobre quase um terço da superfície do planeta e corresponde a quase metade da superfície e do volume dos oceanos.

Oceano Atlântico:
O oceano Atlântico é o segundo maior oceano em extensão, com uma área de aproximadamente 106.200.000 km², cerca de um quinto da superfície da Terra. É o oceano que separa a Europa e a África a Leste, da América, a Oeste

Oceano Índico:
O oceano Índico (antigo mar das Índias) está situado entre a África, a Ásia, a Austrália e a Antártida e tem uma área de 74.000.000 km².

Oceano Antártico:
Também conhecido por oceano Austral, o oceano Antártico é o nome dado ao conjunto das águas que banham o Continente Antártico, mas que em realidade constituem o prolongamento meridional do oceano Atlântico, oceano Pacífico e oceano Índico. Muitos cientistas, oceanógrafos e geógrafos, não reconhecem a existência do oceano Antártico, considerando-o como uma junção de partes dos outros oceanos.

Oceano Ártico:
O Oceano Ártico estende-se sobre o Ártico, a região setentrional do globo, a qual é coberta em grande parte pela banquisa: 13 milhões de km². Os grandes fundos (a mais de quatro quilômetros de profundidade)

Escala Geográfica


Escala Geográfica

A escala numérica é uma das principais aplicações da cartografia. Ela pode ser representada graficamente sob a forma de uma linha graduada, na qual a relação entre as distâncias reais e as representadas nos mapas, cartas ou outros documentos cartográficos, é dada por um segmento de reta em que uma unidade medida na reta corresponde a uma determinada medida real (definição do IBGE). Assim, quando se utiliza uma régua, um escalímetro ou até uma linha conseguimos obter a distância imediata.


Escalas grandes e pequenas

Ao contrário do que se pensa uma escala grande não é aquela que possui um número enorme. A escala 1:5.000 é grande pois a representação da realidade foi diminuída apenas 5.000 vezes, enquanto na escala 1:30.000.000 a representação da realidade foi diminuída 30 milhões de vezes, portanto a E=1:5.000 é maior que a 1:30.000.000.
Você pode usar o seguinte raciocínio, um dividido por 5 mil é maior que 1 dividido por 30 milhões.
Quanto maior a escala, maior o número de detalhes representados.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Fuso Horário


Definição


Os fusos horários geralmente estão centrados nos meridianos das longitudes que são múltiplos de 15°; no entanto, como se vê no mapa anexo, as formas dos fusos horários podem ser bastante irregulares devido às fronteiras nacionais dos vários países ou devido a questões políticas (caso da China, que poderia abranger algo como 4 fusos horários, mas obriga todo o país a utilizar o horário de Pequim com evidentes distorções no oeste chinês, onde quando não é inverno o sol nasce por volta das nove horas da manhã).
Todos os fusos horários são definidos em relação ao Tempo Universal Coordenado (UTC), o fuso horário que contém Londres quando esta cidade não está no horário de verão onde se localiza o meridiano de Greenwich, o qual divide o fuso horário.

Tectonismo de Placas


Princípios chave

A divisão do interior da Terra em litosfera e astenosfera baseia-se nas suas diferenças mecânicas. A litosfera é mais fria e rígida, enquanto que a astenosfera é mais quente e mecanicamente mais fraca. Esta divisão não deve ser confundida com a subdivisão química da Terra, do interior para a superfície, em: núcleo, manto e crosta
Placas tectônicas

As placas tectônicas são subdivisões da crosta terrestre que se movimentam de forma lenta e contínua sobre o manto, podem aproximar-se ou afastarem-se umas das outras provocando abalos na superfície como terremotos e atividades vulcânicas. Tais movimentos ocorrem pelo fato do interior terrestre ser bastante aquecido fazendo com que as correntes de convecção (correntes circuladas em grandes correntes) determinem a forma de seus movimentos. Quando as correntes são convergentes elas se aproximam e se chocam sendo motivadas pela menor densidade das placas oceânicas em relação às placas continentais, sendo que a placa oceânica é engolida pela continental, porém quando são divergentes elas se afastam fazendo com que as placas se movimentem em direção contrária, perdendo calor. As placas convergentes se colidam de forma que uma se coloca embaixo da outra e então retorna para a astenosfera. As placas divergentes se afastam pela criação de uma nova crosta oceânica, pelo magma vindo do manto. A princípio, há aproximadamente 240 milhões de anos, havia somente duas placas: Laurásia e Gondwana e essas com o decorrer do tempo sofreram transformações que as dividiram em várias e diferentes partes. Hoje existem várias placas menores e quatorze principais, são elas: Placa Africana, Placa da Antártida, Placa Arábica, Placa Australiana, Placa das Caraíbas, Placa de Cocos, Placa Euroasiática, Placa das Filipinas, Placa Indiana, Placa Juan de Fuça, Placa de Nazca, Placa Norte-americana, Placa do Pacífico, Placa de Scotia e Placa Sul-americana.

Tipos de limites de placas

São três os tipos de limites de placas, caracterizados pelo modo como as placas se deslocam umas relativamente às outras, aos quais estão associados diferentes tipos de fenómenos de superfície:

Limites transformantes ou conservativos - ocorrem quando as placas deslizam ou mais precisamente roçam uma na outra, ao longo de falhas transformantes. O movimento relativo das duas placas pode ser direito ou esquerdo, consoante se efectue para a direita ou para a esquerda de um observador colocado num dos lados da falha.
Limites divergentes ou construtivos – ocorrem quando duas placas se afastam uma da outra.
Limites convergentes ou destrutivos – (também designados por margens activas) ocorrem quando duas placas se movem uma em direcção à outra, formando uma zona de subducção (se uma das placas mergulha sob a outra) ou uma cadeia montanhosa (se as placas simplesmente colidem e se comprimem uma contra a outra).

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Solstício e Equinócio


Ao longo do ano vamos observando mudanças nas estações do ano. Ouvimos falar em equinócios e solstícios, sempre relacionados com essas mesmas estações. Apesar destes dois termos - equinócios e solstícios – serem falados com alguma frequência nem sempre são totalmente compreendidos. Vamos então abordar este assunto.


As estações do ano ocorrem porque a Terra possui um eixo de rotação com uma inclinação de 23,5º em relação à perpendicular da orbita da Terra em volta do Sol, a eclíptica, que é o mesmo que dizer que o equador da Terra apresenta uma inclinação de cerca de 23,5º em relação ao plano orbital. Esse eixo de rotação fica sempre apontado na mesma direcção ao longo do ano. È essa inclinação que faz com que a incidência da luz solar seja diferente entre o hemisfério norte e o hemisfério sul em grande parte do ano (excepto quando ocorrem os equinócios).À medida que a Terra vai girando em volta do Sol, a inclinação da linha que liga o Sol a determinado ponto da Terra vai variando, fazendo com que a luz solar incida segundo ângulos diferentes ao longo do ano.


O termo equinócio deriva de uma palavra latina que significa “noite igual”, pois na data em que ele ocorre, o dia e a noite tem duração igual e isso acontece nos dois hemisférios.A 21 de Março de cada ano, dá-se o equinócio da Primavera no hemisfério norte que corresponde ao equinócio de Outono no hemisfério sul. A 23 de Setembro dá-se outro equinócio, se estivermos no hemisfério norte é o de Outono, se estivermos no hemisfério sul é o da Primavera. Nos equinócios a luz solar incide com igual intensidade nos dois hemisférios.


O solstício ocorre no momento em que em relação ao Sol (não em relação ao plano orbital, pois aí é constante) os hemisférios atingem a maior inclinação possível. Consequentemente, visto da Terra, num hemisfério o Sol atinge a altura máxima enquanto que no outro hemisfério atinge a altura mínima.A 21 de Junho ocorre no hemisfério norte o solstício de Verão, enquanto que no hemisfério sul dá-se o solstício de Inverno. A 22 de Dezembro ocorre outro solstício, no hemisfério norte o de Inverno, no hemisfério sul o de Verão.

Épocas Geológicas

Pré-Cambriano ( vai de 3,8 bilhões à 540 milhões de anos atrás)
Hadeano ( vai de 3,8 bilhões à 3,5 bilhões de anos atrás)
Arqueano ( vai de 3,5 bilhões à 2,5 bilhões de anos atrás)
Proterozóico ( vai de 2,5 bilhões à 650 milhões de anos atrás)
Vendiano ( vai de 650 milhões à 540 milhões de anos atrás)
Obs.: Período de formação da Terra.

Era Paleozóica ( vai de 540 milhões à 245 milhões de anos atrás)
Cambriano ( vai de 540 milhões à 490 milhões de anos atrás)
Ordoviciano ( vai de 490 milhões à 440 milhões de anos atrás )
Siluriano ( vai de 440 milhões à 408 milhões de anos atrás )
Devoniano ( vai de 408 milhões à 360 milhões de anos atrás )
Carbonífero ( vai de 360 milhões à 286 milhões de anos atrás )
Permiano ( vai de 286 milhões à 245 milhões de anos atrás )
Obs.: Início da Vida na Terra.

Era Mesozóica ( vai de 245 milhões à 65 milhões de anos atrás)
Triássico ( vai de 245 milhões à 208 milhões de anos atrás )
Jurássico ( vai de 208 milhões à 144 milhões de anos atrás )
Cretáceo ( vai de 144 milhões à 65 milhões de anos atrás )
Obs.: "Era dos Dinossauros"

Era Cenozóica ( vai de 65 milhões de anos atrás até os dias de hoje)
Terciário:
Paleoceno ( vai de 65 milhões à 58 milhões de anos atrás )
Eoceno ( vai de 58 milhões à 34 milhões de anos atrás )
Oligoceno ( vai de 34 milhões à 23 milhões de anos atrás )
Mioceno ( vai de 23 milhões à 5 milhões de anos atrás )
Plioceno ( vai de 5 milhões à 2 milhões de anos atrás )
Quaternário:
Pleistoceno ( vai de 2 milhões de anos à 11 mil anos atrás )
Holoceno ( vai de 11 mil anos atrás até os dias de hoje )
Obs.: "Era dos Mamíferos"

quarta-feira, 25 de março de 2009

quarta-feira, 18 de março de 2009

A Origem da vida na Terra


As teorias atuais majoritariamente aceitam que a vida começou na Terra a cerca de 3,5 milhares de milhão de anos (3,5 bilhões de anos), no período Arqueano. No começo, tudo na terra era rocha derretida, que, depois de algum tempo,ocorreu o resfriamento da terra e tudo se solidificou e formou a superfície terrestre. Naquela época haviam muitas erupções vulcânicas, e por essa razão, a atmosfera da terra era tóxica. Houve um grande periodo de chuvas, que durou milhões de anos, e as partes de terra que ficaram emersas formaram os continentes. As primeiras formas de vida do planeta foram os Procariontes, formas de vida unicelares que continham DNA, a célula fundamental da vida. Depois dos Procariontes, vieram os Eucariontes que já eram organismos multicelulares e mais complexos, continham um núcleo e organelas. Tempos depois, surgiram os vermes achatados e criaturas invertebradas mais complexas, como os Trilobitas. De pequenos seres chamados conodontes, surgiram os peixes, que se tornaram no Devoniano os donos dos mares, e que por alguma razão desconhecida, talvez em busca de alimentos ou para fugir de predadores, alguns peixes começaram a sair para a terra firme, e deram origem aos anfíbios que podiam andar na terra, mas necessitavam viver em pântanos pois não sobreviviam muito tempo fora da água. Os anfíbios evoluíram aos répteis, que viviam sem dependência da água e dos répteis evoluíram os sinapsídeos, ancestrais dos mamiferos, que se permaneceram escondidos durante o longo reinado dos dinossauros até se tornarem os donos do mundo

quarta-feira, 11 de março de 2009

A origem de tudo


Como todos sabem, nosso universo começou atraves do Big Bang.

A teoria:
A teoria é uma tentativa de explicar como o universo se desenvolveu de um estado minúsculo e muito denso para aquilo que é hoje.Ela não tenta explicar o que iniciou a criação do universo, o que existia antes do Big Bang ou até o que existe fora do universo.

Um equívoco é afirmar que o big bang tenha sido uma espécie de explosão. A teoria descreve a expansão do universo. Embora algumas versões da teoria se refiram a uma expansão incrivelmente rápida isso ainda assim não representaria uma explosão no sentido clássico do termo.

Como funciona:
A teoria do Big Bang descreve o desenvolvimento do universo do momento imediatamente posterior ao seu surgimento até os dias de hoje. Trata-se de um dos diversos modelos científicos que tentam explicar por que o universo é da maneira que é. A teoria faz diversas previsões, muitas das quais puderam ser confirmadas por meio de observações. Como resultado, é a mais popular e aceita das teorias quanto ao desenvolvimento de nosso universo.

O mais importante conceito, quando se fala do Big Bang, é o de expansão. Muita gente concebe o Big Bang como o momento no qual toda a matéria e energia do universo estava concentrada em um ponto ínfimo. Então, esse ponto explodiu, disparando matéria pelo espaço, e o universo nasceu. Na verdade, o Big Bang explica a expansão do espaço em si, o que por sua vez significa que tudo que estava contido dentro desse espaço está se afastando de tudo mais. A ilustração acima deve ajudar a entender.

quarta-feira, 4 de março de 2009

E lá vamos nós :)

Bem amigos, aqui começando o primeiro Chá das 23, à base de um bom Dragon Force :)
Aqui postaremos sobre vários assuntos, entreterimento, bebidas e festas :D
Mas principalmente, à respeito de trabalhos nos solicitados, pra vocês malandros que estão com preguiça de fazer trabalho, aqui estarão eles pronto :PBom, por enquanto é só pessoal XD
Adeus Cházeiros das 23