quarta-feira, 22 de abril de 2009

Oceanos


Um oceano é um corpo principal da água salina, e um componente principal da hidrosfera. Aproximadamente 71% da superfície de Terra (uma área de uns 361 milhões de quilômetros quadrados) é coberta pelo oceano, um corpo de água contínuo que geralmente é dividido em diversos oceanos principais e mares menores. Mais do que a metade desta área está sobre 3.000 metros (9.800 pés) de profundidade.
Quase três quartos (71%) da superfície da Terra é coberta pelo oceano (Cerca de 61% do Hemisfério Norte e de 81% do Hemisfério Sul). Este oceano global interconectado de água salgada é dividido pelos continentes e grandes arquipélagos em cinco oceanos, como segue:

Oceano Pacífico:
O oceano Pacífico é a maior massa marítima do globo, situada entre a América, a leste, a Ásia e a Austrália, a oeste, e a Antártida, ao sul. Com 180 milhões de km², o Pacífico cobre quase um terço da superfície do planeta e corresponde a quase metade da superfície e do volume dos oceanos.

Oceano Atlântico:
O oceano Atlântico é o segundo maior oceano em extensão, com uma área de aproximadamente 106.200.000 km², cerca de um quinto da superfície da Terra. É o oceano que separa a Europa e a África a Leste, da América, a Oeste

Oceano Índico:
O oceano Índico (antigo mar das Índias) está situado entre a África, a Ásia, a Austrália e a Antártida e tem uma área de 74.000.000 km².

Oceano Antártico:
Também conhecido por oceano Austral, o oceano Antártico é o nome dado ao conjunto das águas que banham o Continente Antártico, mas que em realidade constituem o prolongamento meridional do oceano Atlântico, oceano Pacífico e oceano Índico. Muitos cientistas, oceanógrafos e geógrafos, não reconhecem a existência do oceano Antártico, considerando-o como uma junção de partes dos outros oceanos.

Oceano Ártico:
O Oceano Ártico estende-se sobre o Ártico, a região setentrional do globo, a qual é coberta em grande parte pela banquisa: 13 milhões de km². Os grandes fundos (a mais de quatro quilômetros de profundidade)

Escala Geográfica


Escala Geográfica

A escala numérica é uma das principais aplicações da cartografia. Ela pode ser representada graficamente sob a forma de uma linha graduada, na qual a relação entre as distâncias reais e as representadas nos mapas, cartas ou outros documentos cartográficos, é dada por um segmento de reta em que uma unidade medida na reta corresponde a uma determinada medida real (definição do IBGE). Assim, quando se utiliza uma régua, um escalímetro ou até uma linha conseguimos obter a distância imediata.


Escalas grandes e pequenas

Ao contrário do que se pensa uma escala grande não é aquela que possui um número enorme. A escala 1:5.000 é grande pois a representação da realidade foi diminuída apenas 5.000 vezes, enquanto na escala 1:30.000.000 a representação da realidade foi diminuída 30 milhões de vezes, portanto a E=1:5.000 é maior que a 1:30.000.000.
Você pode usar o seguinte raciocínio, um dividido por 5 mil é maior que 1 dividido por 30 milhões.
Quanto maior a escala, maior o número de detalhes representados.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Fuso Horário


Definição


Os fusos horários geralmente estão centrados nos meridianos das longitudes que são múltiplos de 15°; no entanto, como se vê no mapa anexo, as formas dos fusos horários podem ser bastante irregulares devido às fronteiras nacionais dos vários países ou devido a questões políticas (caso da China, que poderia abranger algo como 4 fusos horários, mas obriga todo o país a utilizar o horário de Pequim com evidentes distorções no oeste chinês, onde quando não é inverno o sol nasce por volta das nove horas da manhã).
Todos os fusos horários são definidos em relação ao Tempo Universal Coordenado (UTC), o fuso horário que contém Londres quando esta cidade não está no horário de verão onde se localiza o meridiano de Greenwich, o qual divide o fuso horário.

Tectonismo de Placas


Princípios chave

A divisão do interior da Terra em litosfera e astenosfera baseia-se nas suas diferenças mecânicas. A litosfera é mais fria e rígida, enquanto que a astenosfera é mais quente e mecanicamente mais fraca. Esta divisão não deve ser confundida com a subdivisão química da Terra, do interior para a superfície, em: núcleo, manto e crosta
Placas tectônicas

As placas tectônicas são subdivisões da crosta terrestre que se movimentam de forma lenta e contínua sobre o manto, podem aproximar-se ou afastarem-se umas das outras provocando abalos na superfície como terremotos e atividades vulcânicas. Tais movimentos ocorrem pelo fato do interior terrestre ser bastante aquecido fazendo com que as correntes de convecção (correntes circuladas em grandes correntes) determinem a forma de seus movimentos. Quando as correntes são convergentes elas se aproximam e se chocam sendo motivadas pela menor densidade das placas oceânicas em relação às placas continentais, sendo que a placa oceânica é engolida pela continental, porém quando são divergentes elas se afastam fazendo com que as placas se movimentem em direção contrária, perdendo calor. As placas convergentes se colidam de forma que uma se coloca embaixo da outra e então retorna para a astenosfera. As placas divergentes se afastam pela criação de uma nova crosta oceânica, pelo magma vindo do manto. A princípio, há aproximadamente 240 milhões de anos, havia somente duas placas: Laurásia e Gondwana e essas com o decorrer do tempo sofreram transformações que as dividiram em várias e diferentes partes. Hoje existem várias placas menores e quatorze principais, são elas: Placa Africana, Placa da Antártida, Placa Arábica, Placa Australiana, Placa das Caraíbas, Placa de Cocos, Placa Euroasiática, Placa das Filipinas, Placa Indiana, Placa Juan de Fuça, Placa de Nazca, Placa Norte-americana, Placa do Pacífico, Placa de Scotia e Placa Sul-americana.

Tipos de limites de placas

São três os tipos de limites de placas, caracterizados pelo modo como as placas se deslocam umas relativamente às outras, aos quais estão associados diferentes tipos de fenómenos de superfície:

Limites transformantes ou conservativos - ocorrem quando as placas deslizam ou mais precisamente roçam uma na outra, ao longo de falhas transformantes. O movimento relativo das duas placas pode ser direito ou esquerdo, consoante se efectue para a direita ou para a esquerda de um observador colocado num dos lados da falha.
Limites divergentes ou construtivos – ocorrem quando duas placas se afastam uma da outra.
Limites convergentes ou destrutivos – (também designados por margens activas) ocorrem quando duas placas se movem uma em direcção à outra, formando uma zona de subducção (se uma das placas mergulha sob a outra) ou uma cadeia montanhosa (se as placas simplesmente colidem e se comprimem uma contra a outra).

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Solstício e Equinócio


Ao longo do ano vamos observando mudanças nas estações do ano. Ouvimos falar em equinócios e solstícios, sempre relacionados com essas mesmas estações. Apesar destes dois termos - equinócios e solstícios – serem falados com alguma frequência nem sempre são totalmente compreendidos. Vamos então abordar este assunto.


As estações do ano ocorrem porque a Terra possui um eixo de rotação com uma inclinação de 23,5º em relação à perpendicular da orbita da Terra em volta do Sol, a eclíptica, que é o mesmo que dizer que o equador da Terra apresenta uma inclinação de cerca de 23,5º em relação ao plano orbital. Esse eixo de rotação fica sempre apontado na mesma direcção ao longo do ano. È essa inclinação que faz com que a incidência da luz solar seja diferente entre o hemisfério norte e o hemisfério sul em grande parte do ano (excepto quando ocorrem os equinócios).À medida que a Terra vai girando em volta do Sol, a inclinação da linha que liga o Sol a determinado ponto da Terra vai variando, fazendo com que a luz solar incida segundo ângulos diferentes ao longo do ano.


O termo equinócio deriva de uma palavra latina que significa “noite igual”, pois na data em que ele ocorre, o dia e a noite tem duração igual e isso acontece nos dois hemisférios.A 21 de Março de cada ano, dá-se o equinócio da Primavera no hemisfério norte que corresponde ao equinócio de Outono no hemisfério sul. A 23 de Setembro dá-se outro equinócio, se estivermos no hemisfério norte é o de Outono, se estivermos no hemisfério sul é o da Primavera. Nos equinócios a luz solar incide com igual intensidade nos dois hemisférios.


O solstício ocorre no momento em que em relação ao Sol (não em relação ao plano orbital, pois aí é constante) os hemisférios atingem a maior inclinação possível. Consequentemente, visto da Terra, num hemisfério o Sol atinge a altura máxima enquanto que no outro hemisfério atinge a altura mínima.A 21 de Junho ocorre no hemisfério norte o solstício de Verão, enquanto que no hemisfério sul dá-se o solstício de Inverno. A 22 de Dezembro ocorre outro solstício, no hemisfério norte o de Inverno, no hemisfério sul o de Verão.

Épocas Geológicas

Pré-Cambriano ( vai de 3,8 bilhões à 540 milhões de anos atrás)
Hadeano ( vai de 3,8 bilhões à 3,5 bilhões de anos atrás)
Arqueano ( vai de 3,5 bilhões à 2,5 bilhões de anos atrás)
Proterozóico ( vai de 2,5 bilhões à 650 milhões de anos atrás)
Vendiano ( vai de 650 milhões à 540 milhões de anos atrás)
Obs.: Período de formação da Terra.

Era Paleozóica ( vai de 540 milhões à 245 milhões de anos atrás)
Cambriano ( vai de 540 milhões à 490 milhões de anos atrás)
Ordoviciano ( vai de 490 milhões à 440 milhões de anos atrás )
Siluriano ( vai de 440 milhões à 408 milhões de anos atrás )
Devoniano ( vai de 408 milhões à 360 milhões de anos atrás )
Carbonífero ( vai de 360 milhões à 286 milhões de anos atrás )
Permiano ( vai de 286 milhões à 245 milhões de anos atrás )
Obs.: Início da Vida na Terra.

Era Mesozóica ( vai de 245 milhões à 65 milhões de anos atrás)
Triássico ( vai de 245 milhões à 208 milhões de anos atrás )
Jurássico ( vai de 208 milhões à 144 milhões de anos atrás )
Cretáceo ( vai de 144 milhões à 65 milhões de anos atrás )
Obs.: "Era dos Dinossauros"

Era Cenozóica ( vai de 65 milhões de anos atrás até os dias de hoje)
Terciário:
Paleoceno ( vai de 65 milhões à 58 milhões de anos atrás )
Eoceno ( vai de 58 milhões à 34 milhões de anos atrás )
Oligoceno ( vai de 34 milhões à 23 milhões de anos atrás )
Mioceno ( vai de 23 milhões à 5 milhões de anos atrás )
Plioceno ( vai de 5 milhões à 2 milhões de anos atrás )
Quaternário:
Pleistoceno ( vai de 2 milhões de anos à 11 mil anos atrás )
Holoceno ( vai de 11 mil anos atrás até os dias de hoje )
Obs.: "Era dos Mamíferos"